CANDIDATURA ESPONTÂNEA
Quando se faz alusão ao mercado de emprego e às técnicas de procura de emprego, é preciso realçar que a maior parte das vagas para emprego não chegam, sequer, a ser enunciadas pelas entidades empregadoras. Sobretudo no que se refere a quadros qualificados, dada a escassez de procura de emprego (na óptica do empregador), por um lado, e a crescente disponibilidade de mão de obra, por outro, faz com que as empresas tampouco necessitem de dispensar recursos em matéria de anúncios de emprego. A candidatura espontânea é, pois, um dos recursos mais utilizados em Portugal.
Para se elaborar uma candidatura espontânea é preciso, em primeiro lugar, ter um conhecimento razoável do mercado laboral ou, por outras palavras, das empresas potencialmente empregadoras. Para o efeito, é possível começar, por exemplo, com a consulta do Directório de Empresas do EURES Transfronteiriço Galicia Norte Portugal, que fornece informação relevante sobre o tecido empresarial da Galiza e Norte de Portugal.
Após este momento, o candidato deverá dirigir a sua actuação para empresas cujas dimensão e ramo/sector de actividade se afiguram mais adequadas às suas pretensões. Mesmo neste caso, será importante recolher algumas informações específicas sobre a(s) empresa(s) escolhida(s), por forma a direccionar convenientemente a sua candidatura.
Dado que se trata de uma candidatura espontânea, é provável que em muitos casos o candidato não obtenha qualquer resposta se nesse momento a empresa não estiver interessada nos seus serviços, o que não significa que a candidatura não possa figurar na base de dados da empresa.
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